FECHAMENTO DE BARREIRAS - SINDASPI REÚNE COM DIREÇÃO DA CIDASC

Há apreensão entre os servidores da CIDASC em função da intenção da direção da empresa de fechar unidades de fiscalização como foi o caso da barreira de Pinheiros, onde o sindicato constatou que a unidade já foi desativada.

Nesta segunda-feira, a direção do sindicato foi recebida pela Presidente Celles Regina de Matos na sede da empresa em Florianópolis, oportunidade em que foi questionada sobre a ocorrência de fechamento de unidades de fiscalização sanitária no estado.

Sobre o fechamento da barreira de Pinheiros a Presidente esclareceu que já havia estudo para tal, porém o processo foi acelerado devido a decisão do município de demolir o prédio de uma escola desativada, onde em anexo estava o posto fiscal, o que teria impacto no fornecimento de energia elétrica para a unidade.

Quanto a possibilidade de fechamento de outras unidades, a direção da CIDASC informou que há estudo para tal, mas ainda não concluso e na pendência de avaliação sobre unidades com baixo fluxo de cargas ou próximas de rotas onde há outras unidades.

Segundo a empresa, o modelo estrutural dos PFF (Posto Fixo de Fiscalização) foi elaborado em 2004 e não se enquadra mais com a nova realidade. A proposta é de que passem a ter barreiras móveis, com a aquisição de caminhonetes pesadas e drones, para auxiliar na fiscalização dos acessos ao Estado, não apenas nos locais onde antes haviam as barreias fixas. Outro ponto destacado é que Paraná e Rio Grande do Sul, que fazem divisa com Santa Catarina, já estão no mesmo status sanitário do estado e o governo federal já determinou que até 2026 todo o país também obtenha essa certificação.

A Presidente não descarta a possibilidade de remanejamento de trabalhadores das barreiras que serão fechadas para outras barreiras ou até para execer atividades administrativas nos escritórios locais, para que não hajam demissões na empresa.

O sindicato solicitou que o estudo em curso seja informado à categoria antes que sejam tomadas quaisquer atitudes, para que se possa avaliar a intenção da empresa sem que se tenha prejuízo aos servidores e às comunidades.

Estaremos atentos acompanhando.

Sindicato é cada um de Nós!